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Elas estão de olho! Saiba como proteger seus dados nas redes sociais

LGPD surge como alternativa para evitar a exposição de dados pessoais sem a autorização dos usuários. Mas como será que ela funciona na prática?


Dados digitais: você sabia que 52% dos aplicativos instalados no celular compartilham seus dados com terceiros? E que o Instagram e o Facebook estão entre as redes sociais mais invasivas do mundo?


De acordo com um estudo realizado pela empresa de armazenamento, pCloud, 79% das informações pessoais salvas pelo Instagram são enviadas para empresas anunciantes. O mesmo ocorre com a rede social fundada por Mark Zuckerberg, que direciona 53% das informações de seus usuários para companhias parceiras.


LinkedIn e Uber Eats ocupam as posições seguintes do ranking, já que são responsáveis, individualmente, por exporem 50% das informações do seu público, um número considerado altíssimo se comparado a outras redes, como o Twitter, por exemplo, que compartilha 21% dos dados.


Além de dados como a localização, os aplicativos e as redes sociais, no geral, coletam o histórico de navegação e até mesmo fotos, opiniões políticas e religiosas, e-mails e telefones de contato. E, acredite se quiser, mas a maioria deles fazem isso com a sua autorização!


Isso porque muitos dos dados utilizados pelas plataformas são cedidos através de formulários, remarketing e pixels do Facebook, que usam, por sua vez, diversas estratégias para rastrear os materiais pessoais e utilizá-los na elaboração de anúncios e propagandas. Por isso você costuma ver os produtos que pesquisa ou procura no Google em anúncios nos sites que visita.


LGPD: o que é e como elas atuam nas redes sociais?

Por conta das constantes invasões de privacidade e dos usos indevidos de informações por terceiros, a legislação brasileira vem investindo em medidas voltadas para a cibersegurança. Prova disso é a chamada Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em 2020.


Voltada para a proteção de informações pessoais dos usuários, a LGPD exige maior transparência para a captação e tratamento dos dados no universo digital, o que inclui as redes sociais.


Nesse sentido, a lei propõe algumas diretrizes para que as marcas informem ao público o que farão com os dados coletados e quem terá acesso a eles. Em caso de descumprimento, os infratores ficam sujeitos a várias punições jurídicas e administrativas e ainda recebem avaliações negativas por conta da péssima experiência do cliente.


Como proteger seus dados na internet?

Além da LGPD, existem muitas outras maneiras de proteger os dados na web e evitar a exposição e o uso inapropriado das informações pessoais e/ou sigilosas. De acordo com a presidente da ABRADI (Associação Brasileira de Agentes Digitais), Carolina Morales, os usuários podem optar pela diminuição da exposição nas plataformas online.


“A nossa sugestão é que você tenha controle sobre os aplicativos de armazenagem de senhas, para que possa excluir todos os dados assim que deixar a plataforma ou a rede social”, inicia Carolina Morales, que complementa; “o que acontece é que o usuário nunca mais retorna para um determinado aplicativo, mas seus dados continuam salvos lá”, finaliza.


Há ainda outras opções recomendadas para manter as informações a salvo no universo digital. Para te ajudar a colocá-las em prática, preparamos uma lista com as principais instruções referentes ao tema. Confira e proteja-se!


1. Configure as redes sociais Evite postar informações sigilosas nas plataformas de interação e se atente para as configurações das privacidades de cada rede social. Todas elas possuem restrições que você pode escolher para se proteger.


2. Atualize suas senhas com frequência Nunca coloque a mesma senha em todos os seus aplicativos e, sempre que possível, altere-as. Além disso, fuja das senhas comuns e opte por alternar letras maiúsculas, minúsculas, números ou sinais.


3. Saiba do que se trata a política de privacidade Pode não parecer, mas é fundamental que você leia os termos e políticas de privacidade dos sites e das redes sociais que você acessa. Não saia clicando no botão “li e concordo” sem descobrir o que farão com os seus dados e quem terá acesso a eles. Pode parecer chato ler todo o texto, mas é muito importante que você entenda o que a plataforma vai fazer com seus dados e esteja de acordo com isso.


4. Investigue os sites e as redes sociais Assim como as empresas analisam os perfis dos candidatos antes de formalizarem a contratação, é muito importante que você investigue se o site/app é realmente confiável, seja por meio de comentários e opiniões de outros usuários, seja através dos certificados de segurança ou do ícone de cadeado que portais seguros possuem.


POR ADRIELE SILVA - 26 DE JANEIRO DE 2022

FONTE: https://www.consumidormoderno.com.br/2022/01/26/dados-lgpd-protecao/?utm_campaign=cm-news-260122&utm_medium=email&utm_source=RD+Station


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